Crédito: Assessoria / Arquivo
O Palmeiras ainda não decidiu como proceder em relação à exibição das marcas da Esportes da Sorte, atual patrocinadora do time feminino. O clube aguarda uma posição do departamento jurídico para determinar se continuará ou não a parceria.
A Esportes da Sorte não está na lista das casas de apostas autorizadas a operar no Brasil, uma situação que entra em vigor nesta sexta-feira. No entanto, a empresa obteve autorização para atuar no Estado do Rio de Janeiro, através da Loterj, órgão responsável pelas loterias estaduais.
A Esportes da Sorte acredita que, com a autorização da Loterj e o ofício emitido pela CBF, pode seguir patrocinando clubes de futebol brasileiro. O Corinthians, por exemplo, publicou uma nota oficial nesta sexta-feira confirmando a continuidade do acordo.
No entanto, o Palmeiras ainda debate o assunto internamente. Segundo informações da Gazeta Esportiva, o Alviverde está sendo cauteloso para garantir que essa regularização seja suficiente para que a Esportes da Sorte permaneça como patrocinadora do time feminino.
Enquanto a decisão não é tomada, o clube retirou a Esportes da Sorte de seu site oficial e substituiu as imagens do elenco feminino, agora apresentando o logo do sócio Avanti em destaque na camisa.
A casa de apostas foi mencionada na operação "Integration", realizada pela Polícia Civil de Pernambuco, que cumpriu vários mandados de prisão e busca e apreensão em todo o país no início do mês passado. As investigações, iniciadas em abril de 2023, envolvem uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
A parceria entre Palmeiras e Esportes da Sorte foi firmada em janeiro deste ano. Além do patrocínio master do time feminino, o acordo inclui ativações em jogos da equipe masculina como mandante, com placas de LED e backdrops, além de ações nas redes sociais e no site do clube, com validade até o final deste ano.
Recentemente, o Corinthians também fechou um contrato de patrocínio master com a Esportes da Sorte, em um acordo avaliado em aproximadamente R$ 300 milhões por três anos. Outros clubes brasileiros, como Athletico-PR, Bahia e Grêmio, também mantêm parcerias com a empresa.