Crédito: Lars Baron/Getty Images/FIFA
Bicampeão mundial de futsal e considerado por muitos o maior jogador da história, Falcão tem um extenso histórico de confrontos contra a Argentina em quadra.
Contudo, ele nunca teve a oportunidade de enfrentar os rivais sul-americanos em uma final de Copa do Mundo. Essa exclusividade ficará a cargo da atual Seleção Brasileira, que disputará a final neste domingo, às 12h (horário de Brasília), em Tashkent, Uzbequistão.
A TV Globo e o Sportv farão a transmissão ao vivo, enquanto o ge acompanhará em Tempo Real com vídeo.
Contudo, ele nunca teve a oportunidade de enfrentar os rivais sul-americanos em uma final de Copa do Mundo. Essa exclusividade ficará a cargo da atual Seleção Brasileira, que disputará a final neste domingo, às 12h (horário de Brasília), em Tashkent, Uzbequistão.
A TV Globo e o Sportv farão a transmissão ao vivo, enquanto o ge acompanhará em Tempo Real com vídeo.
O craque expressou seu desejo de ter vivenciado esse momento.
— Essa final entre Brasil e Argentina, para quem vencer, será uma eterna brincadeira; para quem perder, será o oposto. Contudo, acredito que uma rivalidade saudável entre Brasil e Argentina é algo especial.
O mundo inteiro admira essa rivalidade. É uma final que eu gostaria de ter jogado, mas infelizmente não aconteceu. Que essa geração, tanto do Brasil quanto da Argentina, aproveite essa oportunidade — disse Falcão em entrevista ao site oficial da Fifa na sexta-feira.
O mundo inteiro admira essa rivalidade. É uma final que eu gostaria de ter jogado, mas infelizmente não aconteceu. Que essa geração, tanto do Brasil quanto da Argentina, aproveite essa oportunidade — disse Falcão em entrevista ao site oficial da Fifa na sexta-feira.
Apesar disso, Falcão possui muitos confrontos marcantes contra a Argentina em seu currículo, como a final dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e a semifinal da Copa do Mundo de 2012. Este último, conforme ele mesmo afirma, é o jogo mais memorável de sua carreira.
— Eu tive uma lesão no primeiro jogo contra o Japão e não sabia se conseguiria me recuperar. Entrei em campo contra o Panamá, um jogo antes, e fiz um gol, mas estava mancando um pouco.
A comissão técnica não contava comigo, e eu também não acreditava que jogaria. A Argentina começou ganhando de 1 a 0, depois 2 a 0... Quando faltavam dez minutos, com a adrenalina do jogo, os jogadores me perguntaram, e eu já não estava pensando na lesão. A comissão técnica veio falar comigo, e eu pedi: “me deixa jogar”.
A comissão técnica não contava comigo, e eu também não acreditava que jogaria. A Argentina começou ganhando de 1 a 0, depois 2 a 0... Quando faltavam dez minutos, com a adrenalina do jogo, os jogadores me perguntaram, e eu já não estava pensando na lesão. A comissão técnica veio falar comigo, e eu pedi: “me deixa jogar”.
— Assim que entrei, um torcedor veio me abraçar, mas eu já tinha um olho paralisado e ele acabou colocando o dedo no meu outro olho. Fiquei sem enxergar nada. Saí, coloquei um colírio e, quando voltei, o Neto fez 2 a 1. Com três minutos e meio restantes, empatei 2 a 2. Depois, na prorrogação, fiz o gol da vitória, 3 a 2. Os argentinos até me disseram: “chegamos a três finais seguidas, mas poderiam ser quatro, se não fosse você”.
O bicampeão mundial prevê que o jogo de domingo será tão difícil quanto aquela semifinal de 2012 e vê um equilíbrio intenso entre as duas equipes.
Ele considera a Seleção Brasileira mais técnica, enquanto os argentinos têm um conjunto mais coeso. Na hora da decisão, espera que o resultado seja igual ao da partida de 12 anos atrás.
Ele considera a Seleção Brasileira mais técnica, enquanto os argentinos têm um conjunto mais coeso. Na hora da decisão, espera que o resultado seja igual ao da partida de 12 anos atrás.
— Acredito que as chances estão 50% para cada lado. O Brasil tem características que a Argentina não possui, e vice-versa, o que equilibra muito o jogo. Mas, como brasileiro, espero que seja 51% para o Brasil e que consigamos ser campeões — concluiu Falcão.