Crédito: Assessoria / Arquivo
O futuro de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF será decidido nesta quinta-feira (3), quando o Superior Tribunal de Justiça (STF) avaliará a liminar que o recolocou no cargo em janeiro de 2024.
A decisão pode confirmar sua permanência ou resultar em sua saída definitiva da entidade. Caso seja destituído, uma nova eleição será convocada em até 30 dias, com uma comissão interina assumindo a gestão temporária.
O julgamento promete encerrar um impasse que já dura quase um ano.
A decisão pode confirmar sua permanência ou resultar em sua saída definitiva da entidade. Caso seja destituído, uma nova eleição será convocada em até 30 dias, com uma comissão interina assumindo a gestão temporária.
O julgamento promete encerrar um impasse que já dura quase um ano.
Ednaldo assumiu interinamente a presidência da CBF em agosto de 2021, após o afastamento de Rogério Caboclo, acusado de assédio. Inicialmente, ele ocuparia o posto até o fim do mandato vigente, previsto para abril de 2023.
No entanto, após sete meses, Ednaldo e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), estabelecendo novas regras eleitorais que resultaram em sua eleição para um mandato completo de quatro anos.
A decisão, porém, foi contestada por vice-presidentes, que alegaram prejuízo de um ano de mandato, além de questionarem a legalidade da intervenção.
No entanto, após sete meses, Ednaldo e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), estabelecendo novas regras eleitorais que resultaram em sua eleição para um mandato completo de quatro anos.
A decisão, porém, foi contestada por vice-presidentes, que alegaram prejuízo de um ano de mandato, além de questionarem a legalidade da intervenção.
Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anulou a eleição, destituindo Ednaldo com o argumento de que o MP-RJ não tinha competência para assinar o TAC, o que configuraria uma interferência externa ilegal.
No entanto, em janeiro de 2024, o ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu a decisão e reconduziu Ednaldo ao cargo, alegando questões institucionais e políticas.
No entanto, em janeiro de 2024, o ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu a decisão e reconduziu Ednaldo ao cargo, alegando questões institucionais e políticas.
Um dos pontos levantados pelo PCdoB, envolvido no caso, foi a possibilidade de a Seleção Brasileira ser impedida de participar do Pré-Olímpico caso a FIFA não reconhecesse o interventor. Com a liminar, o Brasil competiu, mas não garantiu vaga para os Jogos de Paris-2024.
Esta será a sétima vez que o STF discute o tema. Caso a liminar seja derrubada, não está claro quem se candidatará para a eleição de urgência, mas Roberto Góes, atual vice-presidente, é um dos nomes cotados.