Crédito: AssCom Dourado
A adaptação às condições climáticas extremas de Cuiabá, uma das cidades mais quentes e secas do Brasil, não representa necessariamente uma vantagem para o time da casa em relação aos visitantes.
O coordenador científico do Cuiabá, Altamiro Bottino, afirmou em entrevista ao ge que, apesar do clube estar habituado a treinar sob altas temperaturas e baixa umidade, essas condições afetam tanto os atletas da casa quanto os adversários.
Recentemente, Cuiabá tem enfrentado recordes de calor e umidade reduzida, agravados por incêndios florestais. Altamiro destacou que, embora o Dourado treine em condições adversas, isso não garante uma vantagem significativa sobre os times visitantes.
— Muitos pensam que, por jogarmos em Cuiabá, temos uma vantagem. No entanto, sofremos tanto quanto os adversários.
A diferença é que passamos a semana inteira treinando nessas condições, enquanto os visitantes geralmente vêm de ambientes com climas mais amenos — explicou Bottino.
De acordo com ele, o principal desafio para a equipe está nos treinos, onde a intensidade e a duração das atividades precisam ser adaptadas para evitar desgastes físicos excessivos.
— Para minimizar os danos, reduzimos o tempo de treinamento e ajustamos a intensidade para evitar que os atletas fiquem muito exaustos ou desidratados — completou o coordenador.
O Cuiabá, que tem enfrentado dificuldades como mandante, tenta melhorar seu desempenho na Arena Pantanal.
Com apenas dez pontos somados em casa no Brasileirão, a equipe busca uma vitória crucial contra o Cruzeiro no próximo domingo.