Crédito: COB
O futebol feminino brasileiro está vivendo um momento de destaque após a conquista da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, pouco mais de um mês atrás.
Nesta semana, duas jogadoras da seleção de Arthur Elias foram anunciadas por novos clubes no cenário internacional, em negociações históricas: as atacantes Priscila e Gabi Nunes.
Priscila, de 20 anos, uma das revelações da seleção e participante da Copa do Mundo Sub-20, onde o Brasil está nas quartas de final, foi negociada com o América, do México, por R$ 2,8 milhões, tornando-se a maior transação da história do futebol feminino no Brasil.
Ela ganhou notoriedade nos Jogos de Paris ao protagonizar um episódio marcante contra a goleira espanhola nas semifinais.
O Sport Club Internacional, que vendeu a atleta, confirmou a transação histórica, com direito a 20% em uma futura venda e bônus por desempenho da jogadora.
A negociação superou a venda da zagueira Tarciane, que havia sido transferida do Corinthians para o Houston Dash, dos EUA, por R$ 2,59 milhões.
Luiza Parreiras, gerente de Futebol Feminino do Inter, destacou a importância dessa venda para o clube e para o mercado de transferências, afirmando que a negociação foi conduzida com muita responsabilidade e critério, pensando no desenvolvimento do futebol feminino.
Além de Priscila, Gabi Nunes, de 27 anos, também teve sua transferência anunciada. A experiente atacante foi contratada pelo Aston Villa, da Inglaterra, em uma transação que custou ao clube inglês R$ 1,8 milhão, sua maior contratação no futebol feminino. Gabi, que atuava pelo Levante, na Espanha, assinou contrato de dois anos com opção de renovação por mais um.
O técnico do Aston Villa, Robert de Pauw, elogiou a versatilidade e o talento de Gabi Nunes, destacando sua capacidade de finalização e de atuar em várias posições no ataque.
Já o chefe do futebol feminino do clube, Lee Billiard, expressou sua expectativa pelo impacto que Gabi trará ao time, tanto na WSL quanto na empolgação dos torcedores.