Crédito: Paul ELLIS / AFP
Rebeca Andrade continua a escrever seu nome na história dos Jogos Olímpicos de Paris. Nesta segunda-feira, a ginasta brasileira superou a norte-americana Simone Biles na final do solo e conquistou sua primeira medalha de ouro em Paris.
Além disso, Rebeca estabeleceu um recorde histórico ao se tornar a maior medalhista brasileira da história dos Jogos Olímpicos. Com uma apresentação impecável, Rebeca Andrade alcançou a nota de 14.166, garantindo o primeiro lugar. Simone Biles, com 14.133, ficou em segundo, enquanto Jordan Chiles, com 13.766, completou o pódio em terceiro.
Este pode ter sido o último desempenho de Rebeca no solo, já que recentemente ela expressou dúvidas sobre sua participação em futuras edições dos Jogos.
A ginasta deseja dar um descanso aos seus joelhos, que já foram operados três vezes. Assim, ela pode se despedir do solo com uma medalha inédita para o Brasil nesta modalidade.
Rebeca foi a segunda a se apresentar na final e não cometeu erros, recebendo a nota de 14.166. As demais ginastas que se apresentaram depois não conseguiram superar sua performance.
Simone Biles, apesar de uma apresentação sólida, teve uma dedução por pisar fora do tablado, resultando em uma nota de 14.133.
As últimas duas ginastas também tentaram, mas não conseguiram ultrapassar a brasileira.
Com essa conquista, Rebeca Andrade alcança um marco histórico para o Brasil, tornando-se a maior medalhista olímpica do país com um total de seis pódios.
Em Paris, ela já havia conquistado prata no individual geral e no salto, além de bronze por equipes.
Em Tóquio, ela foi ouro no salto e prata no individual geral, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que possuem cinco medalhas cada. Rebeca já era a mulher brasileira mais condecorada da história das Olimpíadas.
Mais cedo, Rebeca também competiu na final da trave de equilíbrio, mas terminou na quarta posição, uma acima de Simone Biles, que caiu do aparelho e ficou em quinto.
Esta medalha é a 11ª do Brasil nesta edição dos Jogos Olímpicos e a quarta proveniente da ginástica artística, que também garantiu bronze por equipes e duas pratas, com Rebeca Andrade no individual geral e no salto.
O balanço da ginástica artística em Paris foi extremamente positivo, com quatro medalhas no total, incluindo duas inéditas.
O futuro da ginástica brasileira parece promissor, especialmente com Júlia Soares, de 18 anos, finalista da trave de equilíbrio em sua primeira participação nos Jogos.
Veja abaixo as notas das finalistas do solo nos Jogos de Paris:
Rebeca Andrade (14.166)
Simone Biles (14.133)
Jordan Chiles (13.766)
Ana Barbosu (13.700)
Sabrina Maneca-Voinea (13.700)
Alice D'Amato (13.600)
Rina Kishi (13.166)
Yusah Ou (13.000)
Manila Esposito (12.133)
