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Em Paris 2024, o Brasil busca igualar ou superar o recorde de 21 medalhas obtidas em Tóquio 2021, e para isso, conta com uma delegação feminina inédita.
Pela primeira vez, as mulheres serão maioria, representando 153 dos 276 atletas confirmados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Esse aumento na presença feminina é explicado por diversos fatores. As seleções femininas de futebol, handebol e rugby se classificaram para a Olimpíada, enquanto suas contrapartes masculinas não conseguiram.
Na ginástica artística, as mulheres conseguiram se classificar por equipes, com cinco atletas confirmadas para Paris, ao passo que os homens terão apenas dois representantes em provas individuais.
No levantamento de peso, wrestling e pentatlo moderno, todas as vagas foram conquistadas por mulheres.
No tiro esportivo, esgrima, tênis e nas águas abertas, elas também são maioria entre os atletas classificados.
Entre as favoritas, Rebeca Andrade, campeã olímpica, é uma das principais esperanças na ginástica artística.
Beatriz Ferreira, prata em Tóquio, chega como bicampeã mundial e atual campeã da Federação Internacional de Boxe (IBF) no peso leve.
Rayssa Leal, com títulos no circuito de skate street, e a seleção feminina de vôlei, sob o comando de José Roberto Guimarães, são esperadas para brilhar.
No judô, Rafaela Silva retorna com grandes expectativas após um banimento, enquanto Mayra Aguiar é uma forte candidata à sua quarta medalha olímpica.
Martine Grael e Kahena Kunze, se conquistarem ouro, serão as primeiras brasileiras a conquistar três medalhas olímpicas.
Ana Marcela Cunha se recuperou de uma lesão e busca o bi na maratona aquática. Outras possíveis surpresas incluem Nathalie Moellhausen e a seleção de ginástica rítmica.
A Olimpíada de Paris terá início no dia 24 de julho e seguirá até 11 de agosto, marcando uma participação igualitária de homens e mulheres, um avanço significativo desde a estreia feminina nos Jogos de Paris em 1900.