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A Justiça de São Paulo determinou que o Corinthians tem o prazo de três dias para quitar a dívida de R$ 1,5 milhão com a empresa de consultoria financeira KPMG. A empresa alega que o valor se refere a serviços prestados durante a gestão do ex-presidente Duílio Monteiro Alves, na reestruturação das contas do clube.
Acordo descumprido e dívida em atraso
Um acordo firmado entre as partes previa a quitação da dívida até o dia 20 de janeiro deste ano. No entanto, o Corinthians não honrou o compromisso, levando a KPMG a buscar a cobrança na Justiça. A decisão foi publicada na quinta-feira (13) pelo juiz Paulo Guilherme Amaral Toledo, da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé.
Penalidades e possibilidade de bloqueio de bens
Além do pagamento da dívida principal, o Corinthians também terá que arcar com os honorários advocatícios da KPMG, fixados em 10% do valor total. O clube ainda tem 15 dias para apresentar recurso, mas caso a dívida não seja quitada após a citação judicial, corre o risco de ter bens bloqueados ou penhorados.
Histórico de inadimplência e endividamento do clube
Nos autos do processo, a KPMG afirma ter realizado "todos os esforços possíveis" para receber o valor amigavelmente, mas que o Corinthians se manteve "inerte" e não cumpriu com o acordo. A empresa ressalta que a cobrança judicial foi a única alternativa para garantir o recebimento do crédito.
O ex-presidente Duílio Monteiro Alves reconheceu a dívida, mas argumenta que as renegociações de débitos, incluindo a pendência com a KPMG, são de responsabilidade da atual gestão, liderada por Augusto Melo. Duílio alega que a dívida foi informada durante a transição de mandato, mas que não foi devidamente considerada pela nova diretoria.
Vale destacar que o Corinthians já enfrenta uma situação financeira delicada. O balanço do último ano da gestão de Duílio apontou um endividamento líquido de R$ 886 milhões, com um aumento de 138% em relação a 2014. Somado à dívida com a Caixa Econômica Federal pela Neo Química Arena, o passivo total do clube gira em torno de R$ 2,1 bilhões.
Situação preocupante exige medidas urgentes
A nova crise financeira coloca em xeque a capacidade do Corinthians de honrar seus compromissos e coloca em risco a saúde financeira do clube a longo prazo. A diretoria precisa agir com rapidez e tomar medidas eficazes para reduzir o endividamento e garantir a sustentabilidade da instituição.
Acompanhamento do caso e busca por soluções
A torcida corintiana acompanha a situação com apreensão e espera por um desfecho positivo. É fundamental que a diretoria mantenha a transparência e dialogue com os fãs sobre as medidas que estão sendo tomadas para solucionar o problema.
A luta por um Corinthians forte e transparente
O futuro do Corinthians depende de uma gestão responsável e comprometida com a sanear as finanças do clube. A união da torcida, da diretoria e de todos os envolvidos com o clube é fundamental para superar este momento difícil e construir um futuro mais sólido e promissor para o Timão.