Crédito: Assessoria / Arquivo
A Itália volta à Eurocopa em busca de redenção após a amarga ausência na Copa do Mundo de 2022.
Apesar de ser a atual campeã continental, a Azzurra carrega as mesmas dúvidas que a assombravam em 2021: a qualidade do elenco e a falta de um artilheiro de peso.
Em agosto de 2023, Luciano Spalletti assumiu o comando da seleção italiana, sucedendo Roberto Mancini.
O ex-técnico do Napoli herda uma equipe traumatizada pelo fracasso nas Eliminatórias para o Mundial do Catar e precisa lidar com a falta de eficiência ofensiva da equipe.
O principal artilheiro da Azzurra é o meio-campista Nicolo Barella, da Inter de Milão, com nove gols em 53 jogos pela seleção.
A fragilidade ofensiva, aliada à difícil classificação para a Euro, gera preocupação para os italianos.
A defesa, que já era frágil, ficou ainda mais debilitada com as lesões de última hora de Francesco Acerbi e Giorgio Scalvini.
Até mesmo o goleiro Gianluigi Donnarumma, eleito melhor jogador da última Euro, parece em crise, com falhas principalmente nas bolas aéreas.
Spalletti convocou apenas oito jogadores do elenco campeão da Euro 2021 para a disputa da competição.
A sólida zaga formada por Giorgio Chiellini e Leonardo Bonucci, crucial no título, não está mais presente, assim como Marco Verratti, Ciro Immobile e Leonardo Spinazzola.
O novo técnico impôs regras rígidas aos jogadores, proibindo, entre outras coisas, longas sessões noturnas de jogos de videogame em concentrações.
Em campo, ditou seis princípios para a sua Nazionale, incluindo "pressão contínua" e "controle de jogo".
Para consolidar o espírito de grupo, Spalletti convocou cinco lendas do futebol italiano para uma visita à concentração da equipe: Giancarlo Antognoni, Roberto Baggio, Alessandro Del Piero, Gianni Rivera e Francesco Totti.
A Itália encara um grupo B de alto nível na Euro 2024, com jogos contra Albânia, Espanha e Croácia.
A equipe busca mostrar que está no caminho certo para reconquistar o respeito e voltar a ser uma das principais seleções do mundo.