A FIFA também revelou que o torneio contará com a participação de 16 equipes, embora os critérios de qualificação ainda não tenham sido definidos pelo Conselho da organização, durante a reunião realizada nesta quarta em Bangcoc, na Tailândia.
Sem entrar em detalhes sobre o torneio, a FIFA provavelmente seguirá em parte o modelo planejado para a nova edição do Mundial de Clubes masculino, que terá 32 clubes e será disputado entre junho e julho do próximo ano, nos Estados Unidos. A edição inaugural masculina contará com 12 equipes europeias e seis da América do Sul.
Para a versão feminina do torneio, a Conmebol já expressou o interesse em ter quatro vagas na competição. Nos últimos anos, o Brasil tem dominado o futebol feminino na América do Sul, vencendo as últimas cinco edições da Copa Libertadores. Em duas dessas ocasiões, o Brasil teve duas equipes na final, incluindo Corinthians e Palmeiras no ano passado e Corinthians e Ferroviária em 2019.
Na Europa, Barcelona e Lyon têm sido os times dominantes no futebol feminino, vencendo juntos 10 edições da Liga dos Campeões desde 2011. Ambos os times disputarão a final da edição atual no dia 25 deste mês, em Bilbao, na Espanha.
Além do Mundial de Clubes feminino, a FIFA anunciou outra competição feminina de nível mundial, a ser realizada a partir de 2027, nos anos em que não houver o Mundial de Clubes. A entidade não forneceu detalhes sobre essa competição, mas indicou que teria características de uma "Copa Intercontinental", disputada em dezembro e contando apenas com os campeões continentais, seguindo o formato antigo do Mundial de Clubes masculino.
Estes anúncios buscam valorizar o futebol feminino, uma prioridade de longa data do presidente da FIFA, Gianni Infantino. A entidade apresentou um conjunto de novas medidas para o futebol feminino, principalmente em relação ao calendário, visando o descanso e os direitos das jogadoras que são mães, tanto biológicas quanto por adoção.
Essas novas medidas são consideradas um "marco importante" no futebol feminino pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, que afirmou: "O calendário de jogos internacionais femininos e as alterações subsequentes aos nossos regulamentos representam um marco importante no nosso compromisso de levar o futebol feminino para o próximo nível, aumentando a competitividade em todo o mundo, especialmente nas regiões onde o futebol feminino é menos desenvolvido e protegendo o bem-estar das jogadoras".