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Repetindo o sucesso da primeira etapa do circuito na Alemanha, o Brasil saiu com oito medalhas, incluindo duas de ouro, três de prata e três de bronze. A China ficou em primeiro lugar no evento, seguida pelo Uzbequistão.
Para Érika, essa conquista significa mais do que uma medalha de ouro; é um passo crucial em direção às Paralimpíadas de Paris. "Desafio e superação, é o que posso dizer desse resultado. Estou muito feliz e emocionada por saber que o sonho de chegar em Paris está cada vez mais perto. Sigo cada vez mais focada, porque ainda tenho um caminho a percorrer antes disso", declarou a atleta, que em maio participará de outra competição em Tiblisi, na Geórgia.
Enfrentando uma chave com todas as adversárias à sua frente no ranking mundial, a atleta cega alcançou o topo do pódio. O secretário adjunto de Esporte da Secel, David Moura, celebrou o feito. "Érika é uma atleta muito dedicada, uma gigante! Esse ouro é muito importante para essa corrida olímpica, traz mais confiança para buscar uma medalha olímpica. Orgulho para Mato Grosso", comemorou.
Alex Lili, representante do Segmento das Pessoas com Deficiência do Conselho do Desporto de Mato Grosso (Consed), explicou como funcionam as classificatórias para os Jogos Paralímpicos. "A sexta colocação é justamente a última posição dentro da zona classificatória e, como no ano de Jogos todas as competições são classificatórias e dobram pontos, com essa medalha significa dizer que Érika está, praticamente, pela primeira vez garantida em Paris", detalhou.